*Renata Nilsson, CEO da PX Ativos Judiciais
A relação entre advogados e cliente é um dos elementos mais importantes de qualquer processo judicial. Isso porque, dela nasce a confiança necessária para que decisões complexas, como a escolha pela cessão de crédito, sejam tomadas com segurança.
Isto é, quando advogado e cliente mantêm diálogo aberto, transparência e alinhamento de expectativas, como orienta o Código de Ética da OAB, ambos conseguem avaliar melhor os caminhos do processo e identificar alternativas que tragam vantagens. Entre elas, a possibilidade de antecipar valores antes do fim da ação.
Essa comunicação clara é importante especialmente em etapas avançadas do processo, quando já existe um crédito formado e surge a oportunidade de o autor antecipar parte do valor da condenação e o advogado antecipar seus honorários.
Agora, quer entender melhor sobre o assunto e se aprofundar na relação entre advogados e cliente? Continue a leitura e acompanhe:
- Qual é a relação entre advogado e cliente?
- Em que se baseiam as relações entre advogado e cliente?
- Como a relação entre advogado e cliente influencia as decisões financeiras durante o processo?
- Como a cessão de crédito fortalece a relação entre advogados e clientes?
- Qual é o papel das empresas especializadas na antecipação de créditos judiciais?
- Confiança, ética e soluções modernas fortalecem a relação advogado–cliente
Boa leitura!
Qual é a relação entre advogado e cliente?
O Código de Ética da OAB é claro: a relação entre advogado e cliente deve ser baseada em confiança mútua, transparência, sigilo profissional e responsabilidade técnica.
O artigo 20 do Código de Ética reforça que o advogado deve manter o cliente informado sobre o andamento do processo, sobre os riscos da demanda e sobre possíveis consequências das escolhas realizadas. Isso inclui, por exemplo, explicar prazos, probabilidades de êxito e até alternativas financeiras, como a antecipação de créditos.
Já o artigo 9º e o artigo 10 do mesmo Código determinam que o advogado:
- informe ao cliente os riscos, custos e desdobramentos da ação;
- conduza a causa da forma mais adequada aos interesses do cliente.
Em outras palavras, o profissional tem o dever de orientar, proteger e propor soluções, não apenas executar petições.
Em que se baseiam as relações entre advogado e cliente?
As relações entre advogado e cliente se baseiam em confiança mútua, comunicação transparente e orientação ética. O advogado deve explicar riscos, apresentar alternativas e conduzir a causa de forma adequada, enquanto o cliente fornece informações e participa das decisões. Essa parceria torna o processo mais seguro e estratégico.
A seguir, detalhamos os 4 pilares envolvidos nessa relação:
- Confiança;
- Comunicação clara;
- Transparência;
- Ética.
Acompanhe!
1. Confiança
O cliente precisa confiar que o profissional está atuando de forma técnica e alinhada aos seus interesses. O advogado, por sua vez, deve confiar que o cliente fornecerá informações verdadeiras e colaborará quando necessário.
2. Comunicação clara
Uma boa relação jurídica depende de uma comunicação simples, didática e constante. É nesse ponto que muitos conflitos surgem. Isso porque, falta de atualização, linguagem técnica demais ou expectativas desalinhadas podem comprometer uma parceria que deveria ser positiva para ambos.
3. Transparência
A divulgação de serviços na advocacia deve ser transparente e ética, princípios que também dialogam com como o advogado se relaciona com seus clientes nos bastidores.
4. Ética
Todo relacionamento profissional precisa obedecer às normas éticas. Então, não pode haver promessas de resultado garantido, pressão indevida, retenção injustificada de documentos ou valores, nem qualquer prática que possa prejudicar financeiramente o cliente.
Como a relação entre advogado e cliente influencia as decisões financeiras durante o processo?
A relação entre advogado e cliente influencia decisões financeiras porque a confiança e o diálogo transparente permitem avaliar riscos, entender alternativas e considerar opções como a cessão de crédito. Quando há comunicação clara, ambos conseguem decidir com segurança sobre antecipação de valores, planejamento financeiro e estratégias mais adequadas ao processo.
Em outras palavras, quando existe um ambiente de diálogo saudável, é possível discutir alternativas que podem beneficiar ambos:
Para o cliente (autor do processo)
Quando há diálogo claro entre cliente e advogado, o autor entende o andamento da ação e também as alternativas financeiras disponíveis. Assim, fica mais fácil decidir pela antecipação do crédito com consciência dos benefícios, como:
- Recebe parte do valor da ação imediatamente – a boa comunicação permite ao cliente compreender que a cessão de crédito transforma um valor futuro em liquidez rápida, ajudando a resolver necessidades urgentes;
- Evita esperar anos pelo precatório ou execução – entendendo os prazos reais do Judiciário, o cliente percebe que antecipar é uma forma de fugir da morosidade e ter previsibilidade;
- Reduz endividamento e organiza melhor a vida financeira – com apoio do advogado, o cliente avalia se a antecipação pode evitar juros altos, quitar dívidas ou permitir planejamento financeiro mais seguro;
- Elimina incertezas sobre o pagamento do devedor – muitas vezes há riscos de atraso, inadimplência ou dificuldades financeiras do réu; a orientação do advogado ajuda o cliente a optar por uma solução mais segura.
Para o advogado (honorários sucumbenciais ou contratuais)
A relação transparente também permite que o advogado analise seus próprios benefícios financeiros de forma profissional e estratégica:
- Antecipação dos honorários de forma segura – o advogado entende exatamente como funciona a cessão e identifica quando ela é vantajosa para seu fluxo de caixa;
- Melhora da saúde financeira do escritório – a antecipação permite pagar despesas, equilibrar contas, expandir a atuação ou se preparar para períodos de menor receita;
- Possibilidade de reinvestir em equipe, tecnologia e marketing jurídico – com recursos imediatos, o advogado pode modernizar o escritório e aprimorar sua atuação;
- Aumento da satisfação e fidelização do cliente – ao apresentar uma solução que resolve a vida financeira do cliente, o advogado fortalece a relação, mostrando que atua como parceiro estratégico.
Quer saber mais? Os nossos artigos relacionados podem ajudar:
- Advogado pode comprar precatório do cliente?
- Advogado pode sacar benefício do INSS?
- Advogado, não compre o crédito judicial do seu cliente!
Como a cessão de crédito fortalece a relação entre advogados e clientes?
A cessão de crédito fortalece a relação entre advogados e clientes porque aproxima as partes, melhora a comunicação, oferece benefícios financeiros para ambos e mostra que o advogado está comprometido com a melhor solução, e não apenas com o andamento técnico do processo.
Entenda!
1. Melhora o diálogo e o alinhamento entre as partes
A possibilidade de antecipar valores só é discutida quando existe comunicação aberta. O advogado explica prazos, riscos, vantagens e desvantagens, e o cliente entende melhor sua situação financeira dentro do processo. Isso torna a relação mais madura, colaborativa e baseada em decisões conjuntas.
2. Gera benefícios financeiros mútuos
A cessão de crédito não favorece apenas o cliente, ela também traz vantagens ao advogado. Esse equilíbrio cria uma relação mais justa e transparente. Quando ambos ganham, a relação naturalmente se fortalece.
3. Transforma o advogado em um parceiro estratégico
O texto destaca que apresentar caminhos financeiros faz parte do dever ético do advogado (arts. 9º e 10 do Código de Ética). Quando o profissional orienta sobre alternativas como a cessão de crédito, ele mostra que:
- pensa no bem-estar do cliente;
- busca soluções práticas e rápidas;
- atua de forma proativa e estratégica;
- vai além da assistência jurídica tradicional.
Esse posicionamento amplia a confiança e reforça a imagem do advogado como alguém que resolve problemas.
Qual é o papel das empresas especializadas na antecipação de créditos judiciais?
Essas empresas são responsáveis por analisar, comprar e assumir os riscos dos créditos judiciais. Assim, oferecem liquidez rápida e possibilitam que clientes e advogados transformem um direito futuro em recursos imediatos, de forma segura, estratégica e alinhada ao Código de Ética da OAB.
Por exemplo, ao comprar o crédito, a empresa passa a ser responsável por tentar receber do devedor, inclusive lidando com:
- investigação de ativos;
- negociação com o devedor;
- riscos de inadimplência;
- eventuais atrasos no pagamento.
Dessa maneira, o cliente e o advogado ficam livres dessa incerteza.
Você pode se aprofundar no assunto em nosso artigo: ‘’Qual banco compra precatório?’’. Acompanhe!
Confiança, ética e soluções modernas fortalecem a relação advogado–cliente
Como visto, a relação entre advogados e clientes se fortalece quando existe confiança mútua, comunicação transparente e disposição para discutir soluções que vão além do processo judicial.
É essa parceria (madura, ética e estratégica) que abre espaço para escolhas mais inteligentes, como a cessão de crédito. Então, se você chegou até aqui, já sabe: esperar anos por um processo não precisa ser seu destino.
A PX nasceu por esse motivo: analisamos seu caso, atualizamos todas as informações do processo e entregamos uma proposta clara, justa e rápida.
Então, fale agora com um especialista PX e descubra como transformar seu crédito judicial em possibilidades com segurança, ética e a agilidade que seu momento exige!
*Renata Nilsson, formada em Comunicação Social e Direito pela Universidade Anhembi Morumbi, com especialização em direito corporativo e compliance, acumula 11 anos de experiência na advocacia contenciosa e na estruturação de operações no mercado financeiro. Renata participou de diversas operações de M&A, contingenciamento de passivos judiciais e gestão e validação de créditos. Atualmente atua como consultora especializada de diversos fundos de investimentos (FIDCs) e plataformas de investimento, focados na aquisição de créditos judiciais, incluindo créditos judiciais trabalhistas, cíveis e precatórios como CEO e sócia da PX Ativos Judiciais.


