*Renata Nilsson, CEO da PX Ativos Judiciais
O marketing jurídico é o conjunto de estratégias de comunicação e posicionamento voltadas à divulgação informativa e institucional de advogados e escritórios de advocacia. Por exemplo, no contexto atual, a presença digital é indispensável.
Isto é, no meio jurídico se diz que “o que não está nos autos, não está no mundo”. Da mesma maneira, podemos afirmar com segurança, no campo dos negócios, que: “O que não está na internet, não está no mundo.”
Em outras palavras, esse é um mercado competitivo, com mais de 1,3 milhão de advogados ativos no Brasil para 164 brasileiros, segundo a OAB. Sendo assim, marcar presença nas redes sociais, como ao ter um site atualizado e investir em conteúdo relevante é estratégico.
No entanto, colocar tudo isso em prática exige tempo, conhecimento e investimento financeiro. Então, quer entender como a cessão de crédito judicial pode levantar recursos de maneira mais inteligente? Continue conosco e descubra!
- Marketing jurídico: o que é permitido pela OAB?
- Por que investir no marketing jurídico para se destacar?
- Custo do marketing jurídico: investimento ou despesa?
- Como a cessão de crédito pode viabilizar o marketing jurídico?
Marketing jurídico: o que é permitido pela OAB?
A publicidade na advocacia, como o marketing jurídico, é permitida, desde que respeite os limites éticos e legais definidos pelos órgãos reguladores da profissão.
Quais são as 3 normas que regem o marketing jurídico?
O marketing voltado à advocacia é regulamentado por 3 principais dispositivos:
- Estatuto da Advocacia (Lei nº 8.906/1994)
- Código de Ética e Disciplina da OAB (Resolução n.º 02/2015)
- Provimento nº 205/2021 do CFOAB (Conselho Federal da OAB)
Este último trouxe avanços importantes, como a possibilidade de uso de ferramentas digitais e impulsionamento de publicações em redes sociais. Assim, isso amplia o alcance das estratégias, desde que com caráter informativo.
O que é permitido pela OAB no marketing jurídico?
O objetivo da publicidade na advocacia deve ser esclarecer o público, e não mercantilizar a profissão. Confira o que está dentro dos limites permitidos:
- divulgação de conteúdo com caráter exclusivamente informativo;
- criação de sites, blogs e perfis institucionais em redes sociais;
- participação em entrevistas, seminários e lives;
- utilização de impulsionamento (anúncios pagos) em redes sociais, desde que sem chamadas apelativas ou sensacionalistas;
- informações sobre áreas de atuação, especializações e experiência do profissional.
Por que seguir essas regras é tão importante?
Além de evitar sanções disciplinares, respeitar as diretrizes da OAB garante que o marketing jurídico cumpra seu papel principal. Isto é, educar, posicionar e informar o público com responsabilidade.
Por que investir no marketing jurídico para se destacar?
A máxima “o que não está na internet, não está no mundo” ilustra bem a realidade atual. Assim como os autos representam a realidade nos tribunais, a internet é o território onde marcas e serviços se consolidam hoje. Para a advocacia, isso significa marcar presença com:
- sites institucionais bem estruturados;
- blogs com conteúdo jurídico relevante;
- perfis profissionais em redes sociais;
- campanhas patrocinadas com foco informativo.
Essas ações, quando conduzidas com responsabilidade e técnica, ajudam a construir autoridade em um universo de mais de 1,3 milhão de advogados no Brasil. Assim, as ferramentas digitais bem aplicadas têm o poder de:
- atrair clientes qualificados;
- demonstrar autoridade e confiança;
- estabelecer presença relevante em um mercado saturado.
Custo do marketing jurídico: investimento ou despesa?
Muitos ainda veem o marketing jurídico como um gasto secundário. No entanto, tratá-lo como investimento é compreender sua importância para fortalecer a autoridade do profissional no mercado e comunicar os serviços de forma ética e informativa.
Ainda assim, contratar uma agência especializada ou equipe de marketing exige um orçamento considerável. Mas e quando não há caixa disponível para esse investimento inicial? Nesse ponto, entra uma alternativa mais inteligente: a cessão de créditos judiciais.
Como a cessão de crédito pode viabilizar o marketing jurídico?
A cessão de crédito judicial é uma alternativa segura e eficiente para levantar recursos de forma rápida, sem contrair dívidas ou comprometer o fluxo de caixa. Trata-se da antecipação de valores que o profissional já tem a receber em ações judiciais, convertendo esses ativos ilíquidos em capital imediato.
Confira como a cessão de crédito pode auxiliar diretamente no fortalecimento do marketing jurídico:
- geração de liquidez sem endividamento – ao contrário de empréstimos bancários, não há parcelas mensais nem juros;
- liberação de recursos para investir em comunicação estratégica – como contratação de agências especializadas, produção de conteúdo, redes sociais e SEO;
- aproveitamento de oportunidades com agilidade – campanhas sazonais, reposicionamento de marca ou lançamento de novos serviços podem ser financiados com os recursos antecipados;
- autonomia para crescer de forma sustentável – mantendo a saúde financeira do escritório ou do profissional.

Como você acompanhou, o marketing jurídico não é luxo, especialmente em um mercado altamente competitivo e regulado como o da advocacia. Afinal, desde que respeite as normas da OAB, ele fortalece a presença digital, atrai clientes qualificados e posiciona o advogado como referência em sua área.
Quer investir no seu marketing jurídico com inteligência financeira? Fale com a nossa equipe e descubra como fazer cessão de crédito judicial com segurança, agilidade e sem dívidas. Estamos prontos para ajudar você a crescer com estratégia!
*Renata Nilsson, formada em Comunicação Social e Direito pela Universidade Anhembi Morumbi, com especialização em direito corporativo e compliance, acumula 11 anos de experiência na advocacia contenciosa e na estruturação de operações no mercado financeiro. Renata participou de diversas operações de M&A, contingenciamento de passivos judiciais e gestão e validação de créditos. Atualmente atua como consultora especializada de diversos fundos de investimentos (FIDCs) e plataformas de investimento, focados na aquisição de créditos judiciais, incluindo créditos judiciais trabalhistas, cíveis e precatórios como CEO e sócia da PX Ativos Judiciais.